O recente aumento de R$ 6 na tarifa do transporte coletivo de Manaus gerou revolta na população, que se organiza para protestar contra a gestão do prefeito David Almeida (Avante). Em menos de uma semana, duas grandes manifestações estão programadas: a primeira nesta sexta-feira (25), em frente à Prefeitura, e a segunda no feriado de 1º de maio, na Praia da Ponta Negra. O movimento "Vem Pra Rua" tem sido a principal forma de convocação, com apelos para a saída do prefeito.
O convite às manifestações tem ganhado força nas redes sociais, com críticas diretas a David Almeida. "Convidamos todos a participar dessa manifestação pacífica. Traga seu cartaz, apito e disposição para lutar pelos direitos da nossa cidade", diz o texto, que já circula amplamente. Políticos locais também aderiram ao protesto, como o vereador Coronel Rosses (PL) e o deputado estadual Delegado Péricles (PL), que prometem marcar presença.
A insatisfação com o aumento da tarifa, agora fixada em R$ 6, é generalizada. Muitos manauaras que dependem do transporte público veem o reajuste como um peso extra, agravando o descontentamento com a atual gestão. O aumento foi amplamente criticado por afetar diretamente a população de baixa renda, criando um cenário de tensão social.
As manifestações não se limitam ao aumento da tarifa, mas refletem um descontentamento mais amplo com a administração de Almeida. A crescente mobilização, apoiada por figuras políticas locais, indica que a população está disposta a ocupar as ruas para exigir mudanças. Com os protestos agendados, a cidade se prepara para uma possível mudança no cenário político local.
Esses protestos podem representar um ponto de inflexão na política de Manaus, com a população buscando ser ouvida e pressionando a Prefeitura por respostas concretas. O aumento da tarifa de transporte tornou-se o estopim para uma insatisfação que promete ir além dos protestos marcados.
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